Sem casa
Tem gente que não tem casa,
Mora ao léu, debaixo da ponte.
No céu a lua espia
Esse monte de gente
Na rua
Como se fosse papel.
Gente tem que ter
Onde morar, um canto, um quarto,
Uma cama,
Para no fim do dia
Guardar o corpo cansado. (...)
MURRAY, Roseana. Casas. Belo Horizonte, Formato, 1994, p.12.]
No texto acima a expressão “monte de gente” é comparada ao papel. Essa comparação reforça a ideia de
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